terça-feira, 5 de maio de 2009

O QUE É BOM PARA O OESTE É BOM PARA ALCOBAÇA

O QUE É BOM PARA O OESTE É BOM PARA ALCOBAÇA

Num mundo plano, o Oeste é plano. Alcobaça será o que for o Oeste e não o seu contrário. Tal como Portugal será o que for o espaço europeu e esta nossa aldeia global, onde coabitamos com triliões de pessoas e não o seu contrário.

Pensamos que na era do mundo plano, um Oeste plano passa por uma liderança estratégica forte, determinada e de excelência, só possível com o protagonismo articulado de autarcas com níveis de desempenho carregados de boas práticas, com elevada visão estratégica, que se suportem em conceitos de gestão moderna e inteligente que aportem a modelos de decisão integrados e sustentados, que possam conduzir a projectos com soluções inovadoras, reprodutivas, potenciadores da cadeia de produção de valor e criação de riqueza.

Só assim, é possível construir (inventar o futuro), ou seja, mais progresso e garantia de mais qualidade de vida para os fregueses.

A nobre missão dos autarcas do futuro, assenta na reinvenção do modelo de gestão autárquica e na capacidade de se articularem em rede municipal integrada, com empresários, organizações locais e cada um dos munícipes para que este processo de co-responsabilização colectiva resulte em melhores condições de vida e mais perspectiva de um futuro melhor, com respeito absoluto pelas condição de vida das próximas gerações.

O Programa de Acção do Oeste prevê um investimento de 2,1 mil milhões de euros e irá abranger os municípios do Oeste – Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras – e os municípios da Lezíria do Tejo – Azambuja, Cartaxo, Rio Maior e Santarém.
Neste programa de acção, em cuja elaboração estiveram envolvidos 13 ministérios, uma associação de municípios e 16 autarquias locais, estão definidos como objecto de intervenção 59 projectos de iniciativa do Governo e 61 de iniciativa dos municípios. Este plano ambicioso para o Oeste integra projectos estruturantes e de interesse intermunicipal.

O QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional – 2007/2013) é a grande e última oportunidade para implementar projectos/alavancas locais, regionais e nacionais, com comparticipação comunitária.

Este quadro de apoio comunitário privilegia projectos de interesse regional, como é um excelente exemplo o Hospital Oeste Norte, cujos principais destinatários são os 9 seguintes concelhos: Caldas da Rainha, Alcobaça, Peniche; Nazaré, Óbidos, Bombarral, Cadaval, Rio Maior e Lourinhã (250 000 pessoas: população residente e flutuante).

O nosso petróleo é: as praias; o mosteiro de Alcobaça; o complexo termal de Caldas da Rainha; as serras dos candeeiros e do Montejunto, as fontes de energia renováveis: eólica, solar e das ondas; o pinhal de Leiria, a costa atlântica, a paisagem, o clima; o ruralismo moderno; Óbidos; a maçã de Alcobaça; a pêra rocha; o pêssego; as vinhas; a Mata Nacional do Vimeiro; o Porto de Peniche; a centralidade face a 50% da população portuguesa e a proximidade a Madrid.

Num oeste plano não há fronteiras concelhias quando se trata de projectos alavancas: locais, regionais e nacionais.

O desafio e a afirmação da marca Oeste obrigam ao perfilar de líderes locais, regionais, nas empresas e outras organizações habilitados com saber, criatividade, flexibilidade e imaginação, capazes de produzir soluções inovadoras ao serviço de um desenvolvimento sustentável com ambição, assente numa base: humana, moderna, inteligente, de elevada responsabilidade social e solidariedade.

Como muito bem escreve Thomas Friedman, no seu livro “o mundo é plano”: “O mundo precisa da geração dos optimistas estratégicos, a geração com mais sonhos de que memórias, a geração que acorda todas as manhãs e não só imagina que as coisas podem melhorar mas também faz todos os dias qualquer coisa por essa imaginação”.

José Marques

Deputado Municipal Independente

2009-05-05

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