segunda-feira, 23 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

QUALIDADE DE VIDA. O SEGREDO DA JUVENTUDE

2006-01-08

QUALIDADE DE VIDA. O SEGREDO DA JUVENTUDE

O DR. Ulrich Strung no seu livro “ Para sempre jovem – A chave do êxito”, define três técnicas, a saber: exercícios físicos; alimentação saudável e pensamentos positivos, como o segredo da juventude e da preservação, no tempo, do capital de saúde com que nascemos.

O segredo da longevidade das pessoas, nossas conhecidas, que hoje têm mais de 85 anos, portanto nascidos nos anos 20 do século passado, tem por base o seu capital de saúde, à nascença e o seu estilo e hábitos de vida.

A alimentação racional que praticavam assentava em produtos da época e na dieta mediterrânica, era pouco abundante, devido à situação de pobreza da população e consequente baixo poder de compra, e ainda devido à existência de um mercado precário de produtos alimentares e outros.

Os hábitos e a economia de subsistência em que se integravam, nos campos, levava-os a realizarem, quotidianamente, um esforço físico, muitas vezes violento, e a grandes deslocações em, muitos casos, superiores a 20 km. Para pagar impostos e ir à feira, vender ou comprar produtos, deslocavam-se à sede do concelho e, para tal, faziam mais de 30 km.

Tinham como suporte espiritual e de meditação positiva, as várias formas de prática religiosa (rezar, missas, procissões, etc.)

Hoje praticamos uma alimentação fora da dieta mediterrânica tradicional, recorremos ao fast food, cuidamos mal o lanche escolar das nossas crianças, bebemos sumos e outras bebidas importadas, retirámos a refeição de um ritual familiar, comemos à pressa. Temos uma alimentação pouco variada, excessiva e nada racional, ou seja não ajustada ao tipo de trabalho que cada um desenvolve: um operário consome uma refeição tipo com uma quantidade calorias igual à do burocrata.

Os hábitos e o estilo de vida que levamos não nos deixam tempo para a meditação, pois o tempo passado no emprego e nas deslocações, a publicidade, a televisão e os restantes media não nos dão o espaço suficiente para nós, para leituras, e para uma meditação e pensamentos positivos, os tais que nos alimentam a alma e nos afagam o ego.

É estilo de vida dita”moderna” que vai degradando, de forma erosiva e constante o nosso capital de saúde, nos carrega de ansiedade e que, infelizmente, nos pode conduzir ao consumo excessivo de medicamentos os quais nos provocam habituação e abrem o caminho da roda-viva de um ciclo vicioso de libertação difícil.

Há, ainda, a fuga para frente no álcool, no tabaco (a revista única do expresso, de 2005-11-12 regista que, em 2003, morreram 3100 portugueses de cancro do pulmão, traqueia e brônquios) e noutras substâncias, como forma de afogarmos os nossos problemas e perspectivas condicionadas, por um modo de vida que nos afastou do ritmo da natureza.

A diversão nocturna é também uma solução que a juventude recorre para explorar o prazer imediato que, como eles próprios sabem, prejudica a sua qualidade de vida e o seu bem-estar, a curto prazo.

Diz – se, também, no livro atrás referido que o ser humano começa a decair a partir dos 30 anos, mas que podemos contrariar esse processo de degradação genética se exercitarmos os nossos músculos, o nosso cérebro, com base no exercício físico quotidiano, na alimentação saudável e racional, em longos períodos de meditação, e no conforto espiritual e transcendental (alimentação da alma).

Então! Qual é a solução para garantir mais qualidade de vida, bem-estar e mais saúde? É preciso cumprir estes princípios básicos e aproximar o nosso ritmo do da natureza. Assim, gozaremos o prazer de viver, no trabalho, na escola, na família e na sociedade. Os maus hábitos alimentares, os estilos de vida pouco saudáveis retiram-nos a satisfação de estar connosco e com os outros.

Se nos responsabilizarmos pelo nosso estado de saúde, ganhamos nós e ganha o país (menos despesa na cura, tratamento e reabilitação da doença) e mais produtividade e criação de riqueza, de que tanto precisamos para superar a crise económica do nosso país.

Uma cidadania pró – activa, responsável e solidária implica esta nossa preocupação colectiva, que, outros países, já praticam e até introduziram programas de incentivos para os que evidenciarem hábitos de promoção da sua própria saúde. A família é um excelente meio para a educação para a saúde, tal como a escola. Compete – nos o exercício dessa oportunidade.

No nosso quotidiano vale a pena usar o sorriso como mensagem de estar bem connosco e ainda de positividade para a vida dos outros. Desfrute o prazer de esboçar um sorriso e cumprimentar com um – bom dia – ou outra expressão de saudação todas as pessoas que encontrar na rua e no local de trabalho.

Dinamize e cultive no seu emprego o sorriso, porque não só tem mais prazer de viver e de existir como transporta para outros esse bem-estar.

Acredite, rir é o melhor remédio. Sorrir faz bem à saúde. Afaga o nosso ego e dos outros. Activa muitos músculos e irradia esperança nos outros seres humanos que são nossos parceiros, na construção de um mundo mais justo e melhor para todos.

José Marques, Administrador Hospitalar

2005-11-13

O PROVEDOR DO MUNÍCIPE

O PROVEDOR DO MUNÍCIPE


O reforço da democracia, responsabilização e transparência da gestão autárquica em Alcobaça deve implicar a criação do Provedor do Munícipe e Qualidade de Vida.

As boas práticas de gestão autárquica ficam mais garantidas com a existência deste cargo de âmbito municipal, independente da autarquia, e não remunerado, a quem competirá receber sugestões, queixas e reclamações, emitir recomendações dirigidas à Assembleia Municipal e Executivo Camarário, e dar informações úteis sobre direitos e deveres dos munícipes. O objectivo principal é servir de mediador entre os cidadãos e os diferentes organismos do poder local e central que prestam serviços públicos à comunidade.

A garantia de mais qualidade de vida e melhor bem-estar dos munícipes só poderá ser conseguida com uma administração mais próxima dos cidadãos, municipocêntrica, mais atenta e conhecedora das suas expectativas e necessidades, expressas livremente, junto de uma entidade autónoma que apoiará a formulação da sua opinião ou descontentamento.

Mais informação e consequente promoção da consciência cívica dos munícipes contribuem para o desenvolvimento sustentável e facilita o poder autárquico na tomada da decisão mais de acordo aos interesses das pessoas, dos lugares, das freguesias e do concelho.

A gestão estratégica e táctica aparecem reforçadas se o número dos que manifestam a sua atitude pró – activa for crescendo, nas colunas de opinião da imprensa regional, na Internet, nas cartas dirigidas às Juntas de Freguesia e Câmara Municipal e, ainda outras formas de manifestação de cidadania.

A Internet será, cada vez mais, um meio privilegiado de divulgação de opiniões.

O “Netizen” para Derrick de Kerckhove, director do programa McLuhan de cultura e tecnologia da Universidade de Toronto “ é um novo sujeito político e social. Esta nova classe virtual não tem representação, apenas acesso”.

Para este cientista “existem quatro preceitos que definem a ciberdemocracia: . a democracia é filha da literacia a ciberdemocracia é filha electricidade; a existência do “Netizen”; a transparência e participação são as chaves da” e – governação”; estamos a começar a evoluir de uma sociedade baseada na culpa, para outra baseada na responsabilidade social”

Parece-nos que o provedor de munícipe, que advogamos, é especialmente importante para as situações relacionadas com a degradação da qualidade ambiental, da acessibilidade aos centros de decisão autárquica , das pessoas com deficiência, das famílias mais desfavorecidas e vítimas da iniquidade social, das crianças, comunidade educativa e dos idosos.

Usufruir de mais qualidade de vida depende da forma como for possível defender os interesses colectivos e os dos indivíduos, com determinação, informação e conhecimento, sustentada na defesa dos direitos de cidadania expressos na Constituição da República Portuguesa e normativos legais.

É preciso compreender os caminhos do futuro da governação democrática seja ela autárquica ou da administração central.

A acção do provedor pode respeitar às questões cujo nível de decisão compete ao poder local, mais igualmente pode trata-se também de receber as queixas relativas aos serviços públicos sedeados no município (escolas, saúde, tribunal e finanças, etc.). Ou seja o verdadeiro provedor das crianças, estudantes, pessoas com deficiência, doentes, idosos, de uma forma especial, e munícipes em geral.

Ao provedor compete apreciar as questões, sem contudo ter poder decisório, e encaminhá-las ao Executivo Camarário: Presidente e Vereadores, e também à Assembleia Municipal, as recomendações, pertinentes e julgadas convenientes.

Pensamos, que os autarcas de Alcobaça, concelho moderno e progressista, não deixarão de criar o provedor do munícipe, seguindo o caminho que outros municípios já trilharam. Este é o desafio da democracia do futuro, na sociedade da informação e conhecimento, na era da globalização e da ciberdemocracia.

Esta entidade a designar pela a Assembleia Municipal, entre pessoas de mérito e idoneidade reconhecida publicamente, e independentes face às forças políticas e outros grupos organizados.


José Marques Serralheiro, Deputado Municipal Independente

2006-01-08

sexta-feira, 20 de março de 2009

Alcobaça . TGV? Não Obrigado! OESTE ONLINE

Alcobaça. TGV? Não Obrigado!
OESTE ONLINE Edição de 30-09-2007

José Marques Serralheiro

Como cidadão, munícipe e autarca sinto-me obrigado a defender o nosso direito à indignação, de forma pró-activa.Valdemar Rodrigues, gestor do ambiente da Alta Velocidade Ferroviária (AVF) entre Agosto de 2004 e Abril de 2005, em artigo de opinião publicado no jornal Oeste Online apresenta como uma das justificações para abandonar este projecto a seguinte: “a minha discordância quanto à razoabilidade ambiental e económica da construção de uma linha de AVF entre as cidades de Lisboa e do Porto”.A ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto – Lote C1/ Troço Alenquer (Ota) – Pombal, cuja avaliação de impacte ambiental está em discussão pública, nos traçados apresentados desventra 8 freguesias do concelho de Alcobaça (Benedita, Turquel, Évora de Alcobaça, Prazeres e S. Vicente de Aljubarrota, Cós, Alpedriz e Pataias) num percurso de cerca de 30 km, como se fossemos invadidos por uma toupeira gigante.Temos consciência que a tarefa de resistir a esta agressão ambiental, patrimonial, cultural, histórica, social e económica é difícil, mas não é impossível.As conclusões XXII Cimeira Luso – Espanhola, realizada em Badajoz, em 24 e 25 de Novembro de 2006, comprometem o governo português, em termos redes transeuropeias, com as ligações internacionais: Lisboa /Madrid; Porto/ Vigo; Aveiro/Salamanca e Faro/Huelva.As terras dos monges de Cister e área de implantação do Mosteiro de Alcobaça, património Mundial da Unesco e uma das 7 maravilhas de Portugal sofre um violento sismo, quase tão arrasador como o terramoto de 1775 foi para Lisboa, o qual também abalou o nosso mosteiro.Thomas Friedman, autor do livro fabuloso "O Mundo é Plano" afirma que é possível florescer neste mundo plano, mas é necessária a imaginação e a motivação certas”, mais adiante escreve “o mundo precisa da geração dos optimistas estratégicos, a geração com mais sonhos que memória, a geração que acorda todas as manhãs e não só imagina que as coisas podem melhorar mas também faz todos os dias qualquer coisa por essa imaginação”.As novas gerações merecem e precisam da nossa atitude estratégica. O sonho estratégico integrado foi no passado, e continua a ser hoje, aquilo que comanda a vida, as pessoas, empresas, autarquias, regiões e os países. Não existe terceira hipótese ou construímos (inventamos), quotidianamente, o nosso futuro colectivo ou o comprometemos!As primeiras e principais ligações do TGV: Paris / Lyon (430 km) e Paris / Bruxelas (310 km, velocidade média 221 km/h)) reduziram o tempo de percurso de 4 h / 2h e de 2 e 35m / 1h e 20m, respectivamente (redução de 50% no tempo de percurso). À boa maneira portuguesa, mais uma vez, queremos aprender com os nossos erros, em vez de aprendermos com os erros dos outros. TGV? Não obrigado! O tempo do trajecto apresentado para a ligação em TGV: Lisboa/Porto (313 km, velocidade média, 283 km / hora – não praticável, segundo alguns especialistas) é de 1h e 15m (solução: andar com a casa à volta). O Alfa Pendular, sem paragens, actualmente percorre esta distância em cerca de 2h e 15m. Dizem os técnicos que é possível melhorar esta performance em 30 m (solução: enroscar a lâmpada). Ficamos assim, com uma diferença de 30 m. Afinal, se acontecer esta tragédia para as populações de Alcobaça, a montanha irá parir um rato. Se a velocidade praticada for a que se verifica, actualmente, no percurso: Paris / Bruxelas (221 km / h) o tempo do trajecto passa para 1h e 25 minutos (sem paragens) e 1h e 35 m (com paragens).A destruição de 8 freguesias de Alcobaça e dezenas de outras está numa questão de minutos, sem evidência de mais-valias para o nosso país. A análise custo – benefício sustentada de forma sistémica em todos os factores e restrições é altamente desfavorável à ligação, por TGV: Lisboa/ Porto.O Prof. Miguel Bogarim, catedrático de caminhos-de-ferro da Universidade de Corunha, citando o Prof. Ginés de Rus, considera indispensável para que se justifique uma linha de Alta Velocidade procuras superiores, oito a dez milhões de utentes, logo no primeiro ano (in site: http://caminhosferroaltavelocidade.planetaclix.pt)Aprendi com Peter Drucker (o pai da gestão): “nada é mais inútil do que fazer com eficiência aquilo que não nunca deveria ser feito”.Como se explica que um projecto, aniquilador da nossa memória individual e colectiva possa destruir sonhos, afectos e memória (estou a lembrar-me das mais de 3000 habitações destruídas e/ou afectadas, condicionando, quotidianamente, de forma directa a qualidade de vida dos seus moradores (mais de 20 000 munícipes, 1/3 da população de Alcobaça).Em termos de solidariedade municipal podemos afirmar que todos os munícipes e visitantes deste nosso nobre território (terras de Cister) serão afectados e, por isso, obrigados a manifestar a sua indignação, de forma individual e colectiva.Afinal de contas, o impacto económico negativo do Lote C1 na travessia do concelho de Alcobaça (30 km) pode significar uma perda superior a 360 milhões de euros (edificações, património natural e cultural, tecido económico, equipamentos sociais, empreendimentos turísticos, eco turismo, circulação de pessoas e bens, etc. (desde a decisão final até à conclusão das obras) ou seja, cada munícipe será prejudicado, em valor patrimonial, ambiental e económico em mais de 6000 euros.Só a desvantagem socio-económica e patrimonial verificada no nosso concelho é superior ao benefício gerado pela ligação Lisboa / Porto, em TGV, nos primeiros 20 anos.Não devemos ter dúvidas! Com esta solução perde o país e perdemos nós.Desejo o maior sucesso e a melhor sorte na defesa desta causa aos alcobacenses. Mas atenção! A sorte dá muito trabalho. Bom trabalho!Termino por render homenagem aos digníssimos Presidentes de Juntas destas 8 freguesias, pela irreverência e o inconformismo militantes que têm manifestado, ao serviço da garantia da manutenção da qualidade de vida qualidade dos seus fregueses. Bem-hajam, por tudo. Acreditem! Porque a razoabilidade técnica e as razões sociais, culturais, etnográficas, patrimoniais, económicas e ambientais estão do vosso e do nosso lado.Caius Julius Caesar, (110 – 44 a C) relatava: “Há nos confins da Ibéria um povo que nem governa nem se deixa governar”. Será este o nosso desígnio? Penso que não, depende de todos, e de cada um de nós.

terça-feira, 17 de março de 2009

HÁ SÓ UMA TERRA . A CARRIÇA DO GERÊS

PORTAL DO AMBIENTE

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Há só uma Terra. A carriça do Gerês.

www.oesteonline.pt

Por *José Marques


Foi no dia 4 de Agosto de 2006 que conheci a “carriça” e tomei conhecimento da sua história de um ano de vida. Nasceu prematura e, por isso, muito débil de esqueleto. Foi amamentada por cabras. Foi na sua companhia que a vi, no alto do Monte de S. Isabel, em plena serra do Gerês. Ao que nos transmitiu a sua pastora, dona de um rebanho de 200 ovídeos, ainda hoje, procura as tetas das cabras para mamar. Ali a encontramos fazendo parte do rebanho e integrada no ritual de pastar pela serra fora como se fosse uma cabra e, também, dependente das ordens de dois pequenos cães. Esta bela vitela de raça barrosã caminha pela natureza em simbiose perfeita com a pastora e os restantes animais da sua corte. O que a natureza nos ensina! O homem não pode continuar a ser o lobo do homem e agente de destruição do seu habitat, terá de integrar-se no seu ritmo e ciclo de vida e morte, e desistir do seu domínio e controlo desregulado. O papel de cada ser humano, habitante de planeta Terra não é transmissível e delegável. Acabou o tempo em cada um pensava por si e para si. Somos co-responsáveis pelo nosso destino e bem-estar colectivo. Há sinais animadores. Mas, será que estamos a tempo? Os movimentos ecologistas e as organizações ambientalistas persistem em passar: uma mensagem, uma cultura e atitude ecológica. Levámos milhares de anos a agredir a natureza e a explorá-la, sem escrúpulos. Os últimos 50 anos foram determinantes para o sobreaquecimento e níveis de poluição que ameaçam a vida de milhões de espécies, e também a espécie humana. Como cidadãos globais não podemos limitarmo-nos às nossas boas práticas de cidadania ambiental e teremos de questionar todos os nossos concidadãos e responsabilizar, de forma determinada, os autarcas e restantes políticos por opções, criminosas, lesivas da qualidade ambiental e não favoráveis ao desenvolvimento sustentável. Perder lugares de nomeação ou eleição já devia ser rotina, na sequência de agressões ambientais provocadas nas localidades ou cidades, que prejudicam a nossa a qualidade de vida, e comprometem o nosso futuro e a nossa sobrevivência ambiental colectiva. Fazer a triagem do lixo doméstico, evitar a utilização individual automóvel, utilizando bicicleta, a deslocação a pé, transportes públicos, poupar água, energia eléctrica, combustíveis, prevenir incêndios, etc, são atitudes individuais de excelência ambiental. Exigir dos autarcas as boas práticas que: disponibilizem transportes públicos ajustados e frequentes e, de preferência, movidos a energias limpas; criem pedovias e ciclo vias seguras e estimulem a sua utilização, promovem a distribuição de eco pontos familiares para provocarem a triagem massiva dos resíduos sólidos urbanos; assumam o tratamento das águas residuais domésticas e industriais, não deixando que algumas empresas prejudiquem o ambiente e, ainda, premeiam as boas práticas individuais e locais. A atitude individual favorável deve ser estimulada por autarcas, com visão estratégica, amiga do ambiente e não condicionados por situações oportunistas de um presente precário e não respeitador do futuro. Como muito bem pergunta o famoso físico e matemático inglês Stephen Hawing no site “yahoo answers” (Num mundo em caos político, social e ambiental, como poderá a humanidade sobreviver à destruição nos próximos cem anos?). Parte da sua resposta é: “A nossa sobrevivência a longo prazo só será certa, se tivermos cuidado” . Todo o que fizermos é muito importante, mas isso somado ao que socialmente condicionarmos será ainda mais importante. Mas a excelência da nossa atitude humana resultará do que condicionarmos e prevenir-mos das tentativas de más práticas dos decisores políticos e autárquicos, sem dependências demagógicas fáceis, ao nível do nosso país e ao nível global. Há só uma Terra! O nosso planeta azul!
*Economista
Fonte
http://www.oesteonline.pt/
Data
2006-09-22

segunda-feira, 16 de março de 2009

REINVENTAR A GESTÃO AUTÁRQUICA

Reinventar a Gestão Autárquica

O caminho do futuro.

Não há margem para dúvidas. É chegado o momento. Temos que reinventar a governação de Portugal. Temos que reinventar a gestão pública. Temos que reinventar a gestão autárquica.

Autarquia (do grego autarkheía) significa poder absoluto sobre si mesmo. No conceito moderno é a entidade administrativa que prossegue os interesses de uma circunscrição do território nacional, através de órgãos próprios dotados de autonomia (em relação ao poder central), dentro dos limites da lei. Também se digna como sistema económico de uma região que vive dos seus próprios recursos.

Gestão é a combinação optimizada dos recursos disponíveis, em favor de determinado projecto ou missão.

O processo de gestão é uma dinâmica de decisão através da aplicação da dialéctica do método, da técnica, do zelo, do senso e da arte. Isso mesmo, também é preciso ser artista, ou seja ter a inteligência emocional ajustada ao tipo de perfil de exigência da tomada de decisão nas autarquias.

Então o que significa reinventar a gestão autárquica?

É, em primeiro, governar as autarquias decidindo com base numa visão municipocêntrica, ou seja a colocarem os munícipes como centro e razão de ser da tomada de decisão. Nesta nova forma de gestão autárquica os munícipes devem ser o critério, a medida e o ponto de referência. Em caso de dúvida, deve se optar pela decisão mais favorável a melhoria da qualidade de vida das pessoas no espaço territorial.

Assentar a administração local em objectivos claros e transparentes, suportados por estratégias e em acções centradas na procura de resultados capazes de reproduzirem os recursos investidos e não agravar o endividamento crónico, comprometendo a gestão orçamental corrente e a autonomia financeira da autarquia.

Redesenhar a estrutura organizacional autárquica, como forma de criar uma dinâmica de responsabilização através de um modelo de contratualização interna de objectivos ao serviço de uma gestão tipo empresarial, inovadora e criativa.

Potenciar a aplicação das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no processo de gestão interna dos serviços centrais da autarquia (sede de concelho) e no relacionamento comunicacional (novas tecnologias) com as freguesias, e até alguns lugares. O tempo é dinheiro. Se queremos mais bem-estar para as pessoas/munícipes a informação tem de circular nas auto-estradas da comunicação (Internet) por troca da deslocação física (coisas do passado recente). Há que aproveitar as maravilhas das tecnologias disponíveis, de forma cada vez mais surpreendente.
Avaliar mensalmente os quadros dirigentes das autarquias face aos objectivos mensais definidos e aos os resultados alcançados. Estimular a inovação e a criatividade, através da atribuição de prémios de ideias, de excelência de resultados, inovação e criatividade. Fazer do benchmarking (observação e adaptação das melhores práticas) uma atitude e cultura de gestão na procura das boas práticas, em substituição das más práticas tradicionais e que, em muitos casos, somam mais de 30 anos de imobilismo de procedimentos, ultrapassados no actual enquadramento tecnológico e modernas teorias de gestão.

Respeitar os munícipes na sua vida quotidiana de relacionamento com a autarquia. Para isso, devem ser fixados prazos de resposta a todos os tipos de necessidades expressas pelas pessoas. Inverter o sentido da comunicação, em vez de o munícipe perguntar pelo seu processo, ser a autarquia a informar qual o ponto da situação e o porquê do atraso da resposta, se plenamente justificada.

Perceber que os bons resultados só se conseguem com o envolvimento e a motivação dos profissionais e nunca contra os mesmos. A moderna gestão de colaboradores evoluiu desde da designação de gestão pessoal, para a gestão de recursos humanos, de pessoas e ultimamente gestão de gestores. Os colaboradores da autarquia: Câmara Municipal e Juntas de Freguesias têm um saber acumulado de muitos anos. O sucesso da gestão autárquica do futuro implica ouvir as sugestões e opiniões (seria interessante a criação de um apartado interno para os colaboradores destinarem as suas ideias, a favor de mais qualidade e eficiência de gestão).

Nada mais prático que uma boa teoria. Gerir a crise e a rotina não existe nos bons manuais de gestão. Os modelos de administração central e local tradicionais conduziram ao endividamento crónico de Portugal e das autarquias.

A cidadania activa dos cidadãos/clientes das autarquias e a consciência dos seus direitos constitucionais e outros não pode mais conviver com amadorismos de gestão na Administração Pública: Central e Local.

Como perguntava, em Fevereiro deste ano, num artigo de opinião, no jornal expresso o presidente da Frezite, José Manuel Fernandes:”se temos boas empresas a nível mundial, se temos cientistas com elevado sucesso, quer cá dentro quer lá fora, se temos gente com elevada cotação internacional nas artes e no desporto, etc., por que não havemos de ter bons político “.

Pois é, será que a condicionante básica para a reinvenção da gestão autárquica não passa por novos perfis de políticos locais, mais informados e formados em gestão, política e técnica.

Os partidos e a forma como têm sido sustentadas a escolhas dos candidatos às eleições autárquicas não ajuda a modernização da governação moderna, com o recurso ao mais elevado estado da arte.

É pena, mas nos partidos, têm-se verificado falta de respeito pelas populações e pelo rigor de gestão que é devido às receitas fiscais oriundas dos impostos, pagos pelos contribuintes. Não pode haver mais lugar para candidaturas de candidatos, sem perfil e à recandidatura de autarcas que comprometeram a sustentabilidade futura da autarquia, com taxas de défice de exploração superiores a 10%, e ainda assim, se e só se justificadas tecnicamente.

Este é o verdadeiro limite de mandatos: A má governação autárquica e o descontrolo financeiro das autarquias.

Pergunto? Em nossas casas, como é? Podemos viver para além do nosso orçamento? Penso que não. A boa governação assente nos critérios da reinvenção da gestão pública é resposta urgente de que precisa Portugal e resposta que os portugueses têm de exigir, sob pena da nossa falência colectiva e a perda dramática de direitos adquiridos ao longo dos anos, e da perda de qualidade de vida, e da confiança, no país e no nosso futuro.

Termino dizendo: tal como, mais importante do que é que os nossos filhos pensam hoje de nós, é o que pensarão daqui a dez anos. O mesmo raciocínio é devido aos autarcas e ao seu modelo e prática de liderança, e de visão estratégica, na defesa de mais qualidade de vida para os munícipes, hoje e no futuro. Este é o compromisso que constrói o futuro e a que estamos obrigados pelo respeito que nos merecem as próximas gerações.

José Marques Serralheiro

Deputado Municipal

2005-11-12

domingo, 8 de março de 2009

Eleições Autárquicas 2005 - TOMADA DE POSSE

ALCOBAÇA – MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALCOBAÇA
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, 2005-10-9

CERIMÓNIA DE INSTALAÇÃO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS (2005/2009)
ASSEMBLEIA MUNICIPAL, 2005-10-28

Intervenção do Partido Socialista

Boa Noite!

É com a maior honra que estou aqui.

Acreditem!

É mesmo uma grande honra estar aqui: pelo local, património da humanidade, e por com quem estou.

(Senhor Presidente temos 14 cerejas / maças de Alcobaça para colocar em cima do bolo)

Glória aos Vencedores. Honra aos Vencidos.

Agradecemos a todos os eleitores que votaram, lamentamos os abstencionistas, cujos culpados somos nós: os políticos.

Espero que consigamos reduzir o nível da abstenção para 10%.

Estamos aqui para honrar Alcobaça e o Partido Socialista

Ser autarca em Alcobaça, sem desvalorizar as outras terras, tem um significado especial pela sua importância na história e pelo seu Mosteiro.

Estamos aqui pela Democracia (ainda jovem)

Estamos aqui pela Transparência

Estamos aqui pela Responsabilização

Defendemos o Munícipocêntrismo: a lógica e a razão dos munícipes.

Devemos dar a palavra aos munícipes e possibilitar a sua intervenção na Assembleia Municipal, em horas cómodas, talvez das 22 às 23h.

Vale a pena ouvir as pessoas!

A nossa situação económica é difícil. É consequência da falta de visão estratégica.

Os munícipes devem ser o critério, a medida e o ponto de referência e, em caso de dúvida, optar sempre pela decisão/escolha/alternativa mais favorável para as Pessoas / Munícipes como aprendi na Administração Hospitalar, face aos doentes.

Não podemos ter dúvidas, mudar é difícil! Mas não mudar pode ser fatal!

“ Tentar fazer o futuro é altamente arriscado. É menos arriscado, no entanto, do que tentar não o fazer” conforme defende Peter Drucker, guru da Gestão Mundial, que aos 90 anos, continua a ensinar as gerações futuras.

É preciso reinventar a gestão pública, e a autárquica.

(Senhor Presidente gosto de jogar à bola, passe-nos a bola, deixe-nos jogar!)

Na Comunidade Urbana do Oeste estão previstos investimentos no valor de 1500 milhões de euros em campos de golfe e hotéis.

Senhor Presidente, daqui a 4 anos Alcobaça estará irreconhecível (é um exagero!) mas estará melhor, e nós estaremos cá para apoiar o progresso garantido que V. Ex.ª prometeu.

Estamos cá para apoiar as boas práticas e criticar as más práticas.

Queremos trabalhar para a Excelência da Assembleia Municipal, ao serviço de mais bem-estar e qualidade de vida dos alcobacenses.

Irá ser muito bom e um especial prazer estar convosco, numa dinâmica quinzenal, de preferência (como acontece em Caldas da Rainha) para, com uma atitude pró – activa e responsável, se fiscalizar e acompanhar o caminho do progresso garantido e da mais qualidade de vida dos munícipes.

Connosco, Eles (os munícipes) estão no centro e na lógica da nossa participação.

Apoiaremos as boas práticas e criticaremos as más práticas de Gestão Autárquica.

Também queremos mais qualidade de vida (o mais moderno e compreensivo conceito de saúde) e, por isso, pensamos que o Senhor Presidente apoiará a nossa principal maçã de Alcobaça, em cima do bolo: O Novo Hospital.

O nosso e o meu património pessoal e profissional estarão sempre colocados, a favor de ALCOBAÇA

Foi um prazer estar aqui! Muito Obrigado

José Marques

Líder de Bancada do Partido Socialista

CURRICULUM VITAE - FEVEREIRO DE 2008

Resumo Curricular - fev. 2008

José Marques Serralheiro, Administrador Hospitalar

Deputado Municipal Independente da Assembleia Municipal de Alcobaça (2005/2009)

Eleito como cabeça de lista do Partido Socialista


Dados Biográficos


Nome: José Marques Serralheiro

Data de Nascimento: 1954 / 06 / 17

Estado Civil : Casado : 2 filhos

Categoria Profissional: Administrador Hospitalar 2º Classe, 2º Grau

Morada: 2475 - 108 Benedita




Página da Web http://clientes.netvisao.pt/nv035079/
Hospital Oeste Norte


2. Formação Académica


● Licenciado em Economia, ISCTE, Lisboa,1978

● Pós - Graduado em Administração Hospitalar, ENSP, Lisboa,1984/86

● Curso de Métodos de Engenharia Industrial Aplicados aos Hospitais,

Direcção - Geral dos Hospitais/Universidade de Wisconsin, EUA, 1988

● Pós - Graduado em Gestão e Administração Pública,
ISCSP, Lisboa, 2003


3. Experiência Profissional no Sector da Saúde


● Centro Hospitalar de Caldas da Rainha Adm. Hospitalar 1986/1988

● Hospital de Peniche, Adm. Delegado. 1988/1990

● Centro Hospitalar de Caldas da Rainha Adm. Hospitalar 1990/1991

● Hospital de Alcobaça, Adm. Delegado 1991/1999

● Hospital de Santa Maria Adm. Hospitalar 2000

● Hospital de Torres Novas Adm. Hospitalar 2000/2001

● Centro Hospitalar de Caldas da Rainha Adm. Hospitalar 2001/2004

● Centro Hospitalar Médio Tejo, SA Adm. Hospitalar Março de 2004

● Centro Hospitalar Médio Tejo, SA Adm. Hospitalar Fev. / Julho 07

● Gestor da Unidade de Abrantes

● HSA Leiria, EPE Adm. Hospitalar Agosto 07

● Director SIE e Hoteleiro


4. Trabalhos Realizados


4.1. Livro: A Gestão da Saúde. A Saúde da Gestão, Benedita,2002


4.2. Estudos : Hospital Distrital de Caldas da Rainha


● Estudo para Eficiência do Bloco Operatório 1986

● A Importância da Formação Permanente na Gestão Hospitalar 1986

● Estudo para a redução do tempo em lista de espera para as
Consultas Externas 1988

● Projecto de Ampliação Hospital : Distrital +36 camas (180 dias) 2004


4.3. Artigos publicados na revista – Medicina & Saúde


A Gestão de Blocos Operatórios, (Gestão Hospitalar) 1986

A Gestão da Saúde. A Saúde da Gestão, 2000

Hospital / Hotel para Doentes, SE..., 2000

Hospitais. Contratos de Gestão, Porquê? , 2001

O Hospital do Futuro, 2001

A Constituição e as Listas de Espera no SNS, 2001

Hospitais e Centros de Saúde, Gestão Integrada, 2002

Administração Hospitalar: Unidade Básica de Gestão, 2003

Hospitais: Gerir a Crise ou Construir o Futuro?, 2003

Eficiência e Eficácia Hospitalar: Gestão Clínica, a Chave do Problema, 2003

Gestão de Hospitais: Responsabilidade, Democracia & Transparência, 2003

Auxiliares de Acção Médica: Os Doentes ali tão perto, 2004

Hospital Oeste Norte, 77 razões de um projecto, 2004

Voluntariado Hospitalar: afectos solidários e uma mão amiga , 2004

Unidade de Saúde Integrada e Hospital Oeste Norte 2005

As Urgências Estão Doentes? 2005

Caldas Cidade Termal. Ser ou não Ser? 2005

Gestão do SNS. Liderança & Competência 2005

A Saúde dos Portugueses. Mais Vale Prevenir. Nós e o SNS 2005

Hospital / Emergência Hospitalar de Lisboa 2005

O Provedor do Doente 2007


5. Grupos de Trabalho


5.1. Informatização para a Gestão de Blocos Operatórios IGIF 1992/93

5.2. Manual de Procedimentos para o Circuito Cirúrgico ARS, 2001


Estágios Profissionais em Hospitais Universitários


● Madison EUA 1988

● Minden RFA 1992

● Cochin (Paris) FRANÇA 1995

● Manchester R.U. 1997


7. Visitas de estudo:


Hospitais: Londres; Edimburgo, Manchester, Paris; Bordéus 1995
Amsterdam,Den Helder ( Holanda )e Badajoz 2004

Autoeuropa : Palmela 2003


8. Trabalhos em curso: ISCSP, Lisboa 2004/2005


Projecto de tese de Mestrado em Gestão e Administração Pública:

“ Avaliação Económica de um Novo Conceito de Projecto Hospitalar. Estudo de caso :Hospital Oeste Norte”


Outros factos relevantes


9.1. Membro do Conselho Científico do ISCTE (discente) 1974

9.2 .Promotor de um projecto de supermercado
com 1000m2 na Benedita e um volume de vendas
de cerca de 300 000 contos no ano do take off : 1991

9.3.Presidente da Associação de Pais e Encarregados
de Educação da Benedita : 1993/1995


Actualizado em Fevereiro de 2008


José Marques, Administrador Hospitalar

CARTA ABERTA AO PRÓXIMO PRESIDENTE - CMA (2009/2013)

CARTA ABERTA AO PRÓXIMO PRESIDENTE DA CMALCOBAÇA


Escrevo-lhe para que nunca se esqueça que melhorar a qualidade de vida dos munícipes (saúde e completo bem-estar) é a sua missão principal.

Estabeleça que o munícipe deve ser o critério, a medida e o ponto de referência, na procura das soluções mais ajustadas ao problema diagnosticado. No caso de dúvida opte pela alternativa que trará maior retorno de mais-valias, a favor do maior número de munícipes e com mais impacto na melhoria da sua qualidade de vida.

Lute pela preservação do ambiente e por uma Alcobaça sustentável, em termos ambientais, económicos e sociais. Crie o observatório municipal de negócios. Promova junto da CIM – Oeste as parcerias necessárias para a eficiência dos serviços municipais, através ganhos induzidos pelas economias de escala. Defenda a localização, em Alfeizerão, da Central Logística Municipal do Oeste Norte.

Aposte numa rede de transporte urbanos em: Alcobaça; Benedita e Pataias (raio de 5 km).

Empenhe-se, junto da Comunidade Intermunicipal do Oeste pela criação de uma rede de transportes públicos (carreiras rápidas) inter – cidades no distrito de Leiria, de forma a reduzir a despesa e a emissão de CO2 nas deslocações de pessoas, por razões profissionais.

Faça da segurança da circulação rodoviária no concelho um eixo de tranquilidade para todos: automobilistas, peões, ciclistas: promovendo a criação de ciclo vias e pedovias e a melhoria da circulação automóvel pelo alargamento das vias de circulação, bem como da performance de segurança das estradas do município.

Promova Alcobaça Cidade da Maçã e registe esta marca como símbolo de uma agricultura moderna e apta a responder aos novos desafios da globalização, e da qualidade e segurança alimentar.

Para tornar Alcobaça um ponto de referência turística regional e nacional promova a implementação do Parque Nacional da Maçã, no Vimeiro e instale aí um parque natureza e de turismo rural e aposta firme no ruralismo moderno.

Recupere o papel do mosteiro como motor do desenvolvimento local e regional e como alavanca da criação de riqueza e potenciação da cadeia de produção de valor, a favor de uma atracção de turismo interno e externo, capaz de atrair 1 milhão de visitantes/ano ao Alcobaça Cister Campus: parque temático da história de Portugal e de Cister a instalar na cerca do mosteiro.

Compreenda a edificação do Hospital Oeste Norte como um hospital regional e não se preocupe nem conteste a sua localização em Caldas, porque é a que melhor corresponde a mais equidade no acesso de 250 000 Oestinos. Defenda-o como um hospital de excelência europeia :humano, moderno, inteligente e sustentável.

Faça da qualidade de vida dos fregueses e respectivas famílias uma paixão e, para isso, promova a qualidade das condições de habitabilidade de todos, como condição obrigatória para a construção de um futuro saudável para os munícipes e a prevenção de doenças, e ainda promotora da segurança dos cidadãos.

Aplique-se na excelência da vivência quotidiana das comunidades escolares do concelho, como factor determinante para o sucesso pessoal e profissional das nossas crianças e jovens, e do nosso futuro colectivo.

Atribua 60 títulos honoríficos do município / ano aos fregueses que mais se distinguiram nas diferentes áreas de uma cidadania pró-activa, como forma de premiar as boas práticas e estimular os bons exemplos. Valorize as freguesias e o papel dos seus presidentes. Afecte uma verba de mais 10€/freguês/ano, como orçamento suplementar.

Crie a figura do provedor do munícipe e aceite viver com as suas prerrogativas e sentido de defesa responsável de todos e de cada um dos fregueses.

Não esqueça os mais idosos e os mais desprotegidos, em termos sociais e humanos, pugnando pela garantia dos níveis de satisfação exigíveis: humana e socialmente.

Governe o município com respeito pela opinião dos outros e das oposições.

Na sua prática e modelo de gestão faça da democracia, transparência e responsabilidade três pilares da sua performance, a favor da Alcobaça e dos seus fregueses. Nunca faça da arrogância um argumento. Seja humilde e flexível para com todos e cada um, sem perder o sentido da sua missão.

Pratique uma liderança moderna: governe com os outros e nunca contra os outros. Seja solidário. O sucesso de Alcobaça implica a participação de todos e de um leque muito alargado de colaboradores.

Pratique a lição de gestão e de responsabilidade social que deixaram na frontaria do hospital de Alcobaça, em 1890: “E os que depois de nós vierem vejam quanto se trabalhou por seu respeito para que Eles para os outros assim sejam, de A. Ferreira.


José Marques, Deputado Municipal Independente

2009-03-01