“VIAALCOAMARE”. Por Eléctrico
A INVENÇÃO DO FUTURO. ALCOBAÇA/NAZARÉ
Por razões de sustentabilidade ambiental e qualidade de vida nas cidades, criadas para as pessoas e não para os automóveis particulares, a mobilidade territorial do futuro passa pela solução de veículos eléctricos, sobre carris ou sobre rodas.
É conhecido que a melhoria da mobilidade nos territórios é factor potenciador de mais qualidade de vida e que a sustentabilidade económica e ambiental são preocupações obrigatórias de uma gestão autárquica humana, moderna, inteligente, sustentável e solidária.
Observamos que Alcobaça perdeu acessibilidade e atractividade relativamente ao século passado. É urgente facilitar e atrair mais visitantes e munícipes, para aumentar a cadeia de valor e de criação de riqueza local, regional e nacional.
Para responder aos desafios ambientais que se colocam à preservação da nossa qualidade de vida, apresentámos na Assembleia Municipal de Alcobaça, no dia 19 de Junho, uma recomendação com o objectivo de ser estudada a viabilidade total e integrada de uma via de circulação para viaturas eléctricas, sobre carris, à semelhança de Lisboa, de forma a ligar Alcobaça à A-8, à estação da CP do Valado e ainda à vila da Nazaré, cerca de 12 km.
Esta nossa proposta de mobilidade, alavanca turística, é complementar do projecto “Alcobaça Cister Campus”, parque temático da história de Portugal e de Cister e pretende facilitar a acessibilidade do milhão de visitantes / ano que se prevê, a favor de Alcobaça e do Oeste.
Assim sendo, estamos a respeitar e a preservar o ambiente, atrair visitantes e a potenciar a circulação de pessoas por meio de transporte amigo do ambiente.Como entendemos que se justifica explorar esta ideia/base já estabelecemos 10 contactos com empresas deste ramo de negócio, ministério do ambiente, vários especialistas em mobilidade territorial e/ou estratégia de desenvolvimento regional e turístico, organismos da tutela implicados na dinâmica turística e projectistas.
Ligar, por este meio de transporte, Alcobaça e Nazaré parece-nos uma solução que garante 500 000 utilizadores / ano e potencia a atractividade turística das duas localidades (turismo externo e interno) em mais 1 milhão de visitantes/ano, sem o inconveniente dos milhares de viaturas particulares que saturam e preenchem todos espaços livres destas localidades. Hoje, modernamente, as cidades só podem ser para as pessoas.
Esta solução, integrada, faria o percurso sobre o rio Alcoa em direcção ao mar na Nazaré. Implicaria a navegabilidade deste rio em canoa, e na sua margem seria criada uma pedovia/ ciclo via. Ou seja, um projecto 3 em 1, amigo do ambiente e das pessoas
Para viabilizar esta solução de mobilidade é necessário construir um parque de estacionamento no nó da A-8 / Alcobaça/ Nazaré, com cerca 2000 lugares para automóveis e 50 lugares para autocarros, implantado em 5 hectares de terreno.
Este parque seria coberto por uma central solar constituída por painéis fotovoltaicos destinada à produção de energia solar, e ainda com a mais – valia de fazer sombra sobre as viaturas
Imaginamos a poupança de 3 000 000 km / ano e menos 360 000 kg de emissão de CO 2 (com base em 120gr/km)
O cumprimento das metas do protocolo de Quioto e o do pagamento da taxa de carbono obrigam a que a discussão da mobilidade do futuro passa por reduzir drasticamente a circulação automóvel, com utilização de combustíveis poluentes e inimigos do ambiente.
Não há terceira via. Ou o homem põe fim ao presente ritmo, assustador, da poluição da atmosfera terrestre ou compromete, irremediavelmente, a sua permanência e existência sobre este nosso planeta azul.
É preciso ser rápido e ter uma visão estratégica social e ambientalmente responsável
Tudo o que decidirmos a partir de agora terá de respeitar todos, mas de forma, muito especial, os nascidos no século XXI. O seu futuro depende de nós e o nosso futuro depende deles, como muito bem alguém disse.
José Marques Serralheiro
Deputado Municipal Independente
2009-06-27
A INVENÇÃO DO FUTURO. ALCOBAÇA/NAZARÉ
Por razões de sustentabilidade ambiental e qualidade de vida nas cidades, criadas para as pessoas e não para os automóveis particulares, a mobilidade territorial do futuro passa pela solução de veículos eléctricos, sobre carris ou sobre rodas.
É conhecido que a melhoria da mobilidade nos territórios é factor potenciador de mais qualidade de vida e que a sustentabilidade económica e ambiental são preocupações obrigatórias de uma gestão autárquica humana, moderna, inteligente, sustentável e solidária.
Observamos que Alcobaça perdeu acessibilidade e atractividade relativamente ao século passado. É urgente facilitar e atrair mais visitantes e munícipes, para aumentar a cadeia de valor e de criação de riqueza local, regional e nacional.
Para responder aos desafios ambientais que se colocam à preservação da nossa qualidade de vida, apresentámos na Assembleia Municipal de Alcobaça, no dia 19 de Junho, uma recomendação com o objectivo de ser estudada a viabilidade total e integrada de uma via de circulação para viaturas eléctricas, sobre carris, à semelhança de Lisboa, de forma a ligar Alcobaça à A-8, à estação da CP do Valado e ainda à vila da Nazaré, cerca de 12 km.
Esta nossa proposta de mobilidade, alavanca turística, é complementar do projecto “Alcobaça Cister Campus”, parque temático da história de Portugal e de Cister e pretende facilitar a acessibilidade do milhão de visitantes / ano que se prevê, a favor de Alcobaça e do Oeste.
Assim sendo, estamos a respeitar e a preservar o ambiente, atrair visitantes e a potenciar a circulação de pessoas por meio de transporte amigo do ambiente.Como entendemos que se justifica explorar esta ideia/base já estabelecemos 10 contactos com empresas deste ramo de negócio, ministério do ambiente, vários especialistas em mobilidade territorial e/ou estratégia de desenvolvimento regional e turístico, organismos da tutela implicados na dinâmica turística e projectistas.
Ligar, por este meio de transporte, Alcobaça e Nazaré parece-nos uma solução que garante 500 000 utilizadores / ano e potencia a atractividade turística das duas localidades (turismo externo e interno) em mais 1 milhão de visitantes/ano, sem o inconveniente dos milhares de viaturas particulares que saturam e preenchem todos espaços livres destas localidades. Hoje, modernamente, as cidades só podem ser para as pessoas.
Esta solução, integrada, faria o percurso sobre o rio Alcoa em direcção ao mar na Nazaré. Implicaria a navegabilidade deste rio em canoa, e na sua margem seria criada uma pedovia/ ciclo via. Ou seja, um projecto 3 em 1, amigo do ambiente e das pessoas
Para viabilizar esta solução de mobilidade é necessário construir um parque de estacionamento no nó da A-8 / Alcobaça/ Nazaré, com cerca 2000 lugares para automóveis e 50 lugares para autocarros, implantado em 5 hectares de terreno.
Este parque seria coberto por uma central solar constituída por painéis fotovoltaicos destinada à produção de energia solar, e ainda com a mais – valia de fazer sombra sobre as viaturas
Imaginamos a poupança de 3 000 000 km / ano e menos 360 000 kg de emissão de CO 2 (com base em 120gr/km)
O cumprimento das metas do protocolo de Quioto e o do pagamento da taxa de carbono obrigam a que a discussão da mobilidade do futuro passa por reduzir drasticamente a circulação automóvel, com utilização de combustíveis poluentes e inimigos do ambiente.
Não há terceira via. Ou o homem põe fim ao presente ritmo, assustador, da poluição da atmosfera terrestre ou compromete, irremediavelmente, a sua permanência e existência sobre este nosso planeta azul.
É preciso ser rápido e ter uma visão estratégica social e ambientalmente responsável
Tudo o que decidirmos a partir de agora terá de respeitar todos, mas de forma, muito especial, os nascidos no século XXI. O seu futuro depende de nós e o nosso futuro depende deles, como muito bem alguém disse.
José Marques Serralheiro
Deputado Municipal Independente
2009-06-27
Sem comentários:
Enviar um comentário